22 de junho de 2010

PARALISAÇÃO


Em assembleia realizada na tarde de hoje na sede da ASPECGO os peritos criminais e médicos legistas decidiram pela paralisação de suas atividades a partir da próxima quinta-feira, dia 24 de junho. A reivindicação básica é o tratamento isonômico frente às outras categorias da SSP.

Foi constatado que o Governador Alcides fez um tratamento diferenciado com relação aos Oficiais da PM em detrimento dos peritos criminais e médicos legistas. Enquanto que no início do Governo Alcides o salário inicial de um perito correspondia ao salário de Major, vemos que hoje, esse mesmo Governo oferece mais que o dobro do salário inicial do perito ao Major. Junte-se a isso o fato de que o Governo afirmou que não iria mexer no piso das categorias, o que não foi verificado na proposta apresentada aos Oficiais e Delegados. Além disso, enquanto que os salários pagos aos Militares em Goiás é o segundo melhor do Brasil, perdendo apenas para o Distrito Federal, Goiás ocupa apenas o 17º lugar quando comparamos os salários pagos aos peritos criminais e médicos legistas em início de carreira. Por tudo isso, a categoria reunida decidiu pela paralização, como uma forma de chamar a atenção do Governo para o tratamento desigual e para a desvalorização sofrida pela categoria dos peritos criminais e médicos legistas neste Governo.

Esperamos que o Governo reveja a sua posição e ofereça aos peritos criminais e médicos legistas o mesmo salário que foi oferecido aos Delegados e Oficiais da PM e Corpo de Bombeiros. Na próxima quinta-feira, a partir as 8 horas, os peritos criminais e médicos legistas estarão concentrados na sede da ASPECGO (ao lado do Instituto de Criminalística), onde aguardarão uma resposta do Governo.

Carlos Kleber da Silva Garcia
Presidente da ASPECGO

Um comentário:

  1. Olá, Carlos Kleber!
    Gostaria de saber até que ponto essa paralisação de vocês pode prejudicar a imediata nomeação dos novos peritos, que acabaram de prestar o concurso. Imagino que se vocês conseguirem a isonomia salarial, nossa nomeação não sairá tão cedo. Talvez fosse mais interessante a nomeação primeiro e, posteriormente, com um efetivo maior e, consequentemente, mais forte, a reivindicação de isonomia salarial. Bem, deixo aqui o pedido.
    Obrigada!
    Ângela Tonietto

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