16 de setembro de 2008

Perito mostra desafios do trabalho.

A Repórter Rosana Rodrigues da Cunha assistiu uma de nossas manhãs de palestras durante a realização dos seminários sobre perícias. Veja o que ela escreveu no jornal "O Popular".

“O tempo que passa é a verdade que foge.” A frase do diretor do Núcleo de Perícia em Crimes contra a Pessoa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, José Antônio de Moraes, resume bem o desafio diário dos peritos criminais e médicos legistas em busca de provas e esclarecimento de crimes.

José Antônio, que participou dos seminários que debatem, em Goiânia, o trabalho dos peritos criminais, falou sobre a perícia no caso Isabella Nardoni, ocorrido no início do ano. Segundo ele, tanto no assassinato da menina jogada da janela de um prédio na capital paulista, quanto em outros homicídios, cada minuto que passa pode significar a perda ou deterioração das provas e, conseqüentemente, o comprometimento dos laudos periciais.

Modernos equipamentos e material usados pela perícia paulista no Caso Isabella ainda estão longe dos instrumentos diários de trabalho de muitos peritos brasileiros. “Nem todos os Estados oferecem as mesmas condições de trabalho de São Paulo”, observou o presidente da Associação Brasileira de Criminalística (ABC), Márcio Godoy.

Além da escassez de recurso material, de acordo com Márcio, a perícia em muitos Estados acaba também comprometida pela falta de pessoal. Em Goiás, segundo a Associação de Peritos em Criminalística (ASPECGO), há 120 profissionais na ativa.

Aspectos desse trabalho foram debatidos no San Marino Suíte Hotel pelos cerca de 350 participantes dos seminários. Um dos temas abordadosfoi a violência contra jovens.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Aguarde liberação de seu comentário.