Gabarito
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Mais de 3 mil servidores públicos de Goiás refizeram ontem, em Goiânia, a prova do processo de seleção da meritocracia para o cargos de gerência no governo estadual. O processo, o terceiro desde a implantação do modelo na gestão do governador Marconi Perillo (PSDB), está sendo todo realizado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG), que foi contratada depois de questionamentos quanto a lisura do último processo, quando questões retiradas da internet integraram a prova elaborada por uma comissão da Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan), responsável pela implantação da meritocracia em Goiás.

As provas foram aplicadas apenas em Goiânia, no Colégio Estadual Pré-Vestibular, no Centro de Aulas da Universidade Federal de Goiás (UFG) e no Colégio Claretiano. Os 3.090 candidatos concorrem a 454 vagas de gerente, distribuídas em 39 órgãos estaduais. O resultado da primeira etapa será divulgado no dia 26 de outubro.

Os candidatos responderam quarenta questões, que abrangeram as áreas de Noções sobre Goiás, Noções de Administração Pública, Noções Gerenciais e Língua Portuguesa. O gabarito preliminar da prova ( veja quadro ) está disponível a partir de hoje. Não foram registrados maiores problemas durante as provas. As correções serão feitas entre hoje e a próxima quarta-feira (19).

De 7 a 11 de novembro, será realizada a segunda fase do processo seletivo, quando os aprovados na primeira etapa passarão por entrevistas, conduzidas pela Segplan e representantes dos órgãos que oferecem as vagas.

Seguirão para entrevista os três melhores colocados para cada vaga. A lista com os nomes dos selecionados para os cargos sairá no dia 18 de novembro.

Segundo o governo, os escolhidos deverão ser avaliados continuamente durante o exercícios de suas funções nas gerências.

Explicações
A superitendente da Escola de Governo, Rosemary Freitas Valle, responsável pelo processo, explicou, em entrevista coletiva na manhã de ontem, que a contratação da UEG para realização do processo seletivo da meritocracia visa afastar qualquer questionamento quanto à transparência do processo.

Segundo lembra, a primeira seleção para meritocracia foi feita com base nos currículos. Na segunda seleção, que foi alvo de polêmica, foi a primeira vez que se utilizou o recurso da prova objetiva, que acabou sofrendo inúmeros questionamentos quanto a elaboração da prova.

Esta, segundo Rosemary, será a última seleção realizada este ano. A superintendente diz que serão preenchidas 100% das vagas.

O processo seletivo realizado no final do mês de setembro foi anulado por conta de irregularidades na elaboração da prova. À época, o secretário de Gestão de Planejamento Giuseppe Vecci lamentou o ocorrido e afirmou em nota que o governo estadual "não tem compromisso com erros".


Fonte: Jornal Opopular Ed. 17/10/2011.